segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Fique por dentro!!! De acordo com Dilma: "Lei de Cotas contribui para saldar dívida do Brasil com jovens pobres".


DESTAQUES EM BRASIL

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (15) que o decreto que determina a reserva de metade das vagas de universidades e institutos federais para alunos de escolas públicas, negros e índios contribui para saldar uma dívida histórica do Brasil com os jovens pobres. A regulamentação da chamada Lei de Cotas está publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União.


“Nosso objetivo, com essa lei, é ampliar o acesso às nossas universidades e aos nossos institutos federais para os jovens das escolas públicas, para os negros e para os índios. Essas universidades e os institutos estão entre os melhores do país e, muitas vezes, as pessoas vindas das escolas públicas têm dificuldade de ter acesso à universidade pública”, explicou Dilma.



No programa semanal Café com a Presidenta, ela destacou que as universidades e os institutos federais terão quatro anos para implantar a Lei de Cotas de forma integral, mas que os processos seletivos para matrículas em 2013 já precisam oferecer uma reserva de vagas de 12,5%. “É bom ressaltar que a lei vale para todos os cursos – inclusive, aos mais procurados, como medicina e engenharia, por exemplo”, disse.



Dilma lembrou que o Programa Universidade para Todos (ProUni) é outra possibilidade de acesso às universidades federais, pois oferece bolsas de estudo parciais e integrais a pessoas de baixa renda. Segundo ela, 1,1 milhão de estudantes no país já foram beneficiados pelo programa, que exige um bom desempenho do aluno no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).



Quem não for aprovado no ProUni, de acordo com a presidenta, pode recorrer ao Programa de Financiamento Estudantil (Fies), que financia as mensalidades de faculdades particulares. Atualmente, 570 mil estudantes fazem cursos universitários em todo o país com o apoio do Fies, que também exige boas notas no Enem. “Quero dar um conselho para os quase 6 milhões de jovens que vão fazer as provas do Enem agora em novembro: que vocês peguem firme e estudem bastante, porque o Enem pode mudar a vida de vocês.”

domingo, 14 de outubro de 2012

Tema para Redação: Copa 2014



Colocação pronominal

Sobre os pronomes:

O pronome pessoal é do caso reto quando tem função de sujeito na frase. O pronome pessoal é do caso oblíquo quando desempenha função de complemento. Vamos entender, primeiramente, como o pronome pessoal surge na frase e que função exerce. Observe as orações:

1. Eu não sei essa matéria, mas ele irá me ajudar.
2. Maria foi embora para casa, pois não sabia se devia ajudá-lo.

Na primeira oração os pronomes pessoais “eu” e “ele” exercem função de sujeito, logo, são pertencentes ao caso reto. Já na segunda oração, observamos o pronome “lhe” exercendo função de complemento, e consequentemente é do caso oblíquo.
Os pronomes pessoais indicam as pessoas do discurso, o pronome oblíquo “lhe”, da segunda oração, aponta para a segunda pessoa do singular (tu/você): Maria não sabia se devia ajudar.... Ajudar quem? Você (lhe).
Importante: Em observação à segunda oração, o emprego do pronome oblíquo "lhe" é justificado antes do verbo intransitivo "ajudar" porque o pronome oblíquo pode estar antes, depois ou entre locução verbal, caso o verbo principal (no caso "ajudar ") estiver no infinitivo ou gerúndio. 
Exemplo: Eu desejo lhe perguntar algo.  
Eu estou perguntando-lhe algo.

Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos: os primeiros não são precedidos de preposição, diferentemente dos segundos que são sempre precedidos de preposição.

Pronome oblíquo átono: Joana me perguntou o que eu estava fazendo.
Pronome oblíquo tônico: Joana perguntou para mim o que eu estava fazendo.

Colocação pronominal

De acordo com as autoras Rose Jordão e Clenir Bellezi, a colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem.

São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.

O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na oração em relação ao verbo:
1. próclise: pronome antes do verbo
2. ênclise: pronome depois do verbo
3. mesóclise: pronome no meio do verbo

Próclise

A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:

• Palavras com sentido negativo:
Nada me faz querer sair dessa cama.
Não se trata de nenhuma novidade.

• Advérbios:
Nesta casa se fala alemão.
Naquele dia me falaram que a professora não veio.


• Pronomes relativos:
A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje.
Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram.

• Pronomes indefinidos:
Quem me disse isso?
Todos se comoveram durante o discurso de despedida.

• Pronomes demonstrativos:
Isso me deixa muito feliz!
Aquilo me incentivou a mudar de atitude!

• Preposição seguida de gerúndio:
Em se tratando de qualidade, o Brasil Escola é o site mais indicado à pesquisa escolar.

• Conjunção subordinativa:
Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram.

Ênclise

A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A ênclise vai acontecer quando:

• O verbo estiver no imperativo afirmativo:
Amem-se uns aos outros.
Sigam-me e não terão derrotas.

• O verbo iniciar a oração:
Diga-lhe que está tudo bem.
Chamaram-me para ser sócio.

• O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da preposição "a":


Naquele instante os dois passaram a odiar-se.
Passaram a cumprimentar-se mutuamente.

• O verbo estiver no gerúndio:
Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de despreocupada.
Despediu-se, beijando-me a face.

• Houver vírgula ou pausa antes do verbo:
Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo instante.
Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.

Mesóclise

A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito:

A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã.
Far-lhe-ei uma proposta irrecusável.

Por Sabrina Vilarinho

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uma crítica dura e verdadeira sobre a influência que a mídia exerce em nossas vidas.



EU ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome 
Que não é meu de batismo ou de cartório 
Um nome... estranho. 

Meu blusão traz lembrete de bebida 
Que jamais pus na boca, nessa vida, 
Em minha camiseta, a marca de cigarro 
Que não fumo, até hoje não fumei. 
Minhas meias falam de produtos 
Que nunca experimentei 
Mas são comunicados a meus pés. 
Meu tênis é proclama colorido 
De alguma coisa não provada 
Por este provador de longa idade. 
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, 
Minha gravata e cinto e escova e pente, 
Meu copo, minha xícara, 
Minha toalha de banho e sabonete, 
Meu isso, meu aquilo. 
Desde a cabeça ao bico dos sapatos, 
São mensagens, 
Letras falantes, 
Gritos visuais, 
Ordens de uso, abuso, reincidências. 
Costume, hábito, permência, 
Indispensabilidade, 
E fazem de mim homem-anúncio itinerante, 
Escravo da matéria anunciada. 
Estou, estou na moda. 
É duro andar na moda, ainda que a moda 
Seja negar minha identidade, 
Trocá-la por mil, açambarcando 
Todas as marcas registradas, 
Todos os logotipos do mercado. 
Com que inocência demito-me de ser 
Eu que antes era e me sabia 
Tão diverso de outros, tão mim mesmo, 
Ser pensante sentinte e solitário 
Com outros seres diversos e conscientes 
De sua humana, invencível condição. 
Agora sou anúncio 
Ora vulgar ora bizarro. 
Em língua nacional ou em qualquer língua 
(Qualquer principalmente.) 
E nisto me comparo, tiro glória 
De minha anulação. 
Não sou - vê lá - anúncio contratado. 
Eu é que mimosamente pago 
Para anunciar, para vender 
Em bares festas praias pérgulas piscinas, 
E bem à vista exibo esta etiqueta 
Global no corpo que desiste 
De ser veste e sandália de uma essência 
Tão viva, independente, 
Que moda ou suborno algum a compromete. 
Onde terei jogado fora 
Meu gosto e capacidade de escolher, 
Minhas idiossincrasias tão pessoais, 
Tão minhas que no rosto se espelhavam 
E cada gesto, cada olhar 
Cada vinco da roupa 
Sou gravado de forma universal, 
Saio da estamparia, não de casa, 
Da vitrine me tiram, recolocam, 
Objeto pulsante mas objeto 
Que se oferece como signo dos outros 
Objetos estáticos, tarifados. 
Por me ostentar assim, tão orgulhoso 
De ser não eu, mas artigo industrial, 
Peço que meu nome retifiquem. 
Já não me convém o título de homem. 
Meu nome novo é Coisa. 
Eu sou a Coisa, coisamente.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Tudo sobre verbos e concordância verbal!!!


www.soportugues.com.br

Figuras de Linguagens

TIPOS DE LINGUAGENS

         DENOTATIVO: sentido real (dicionário)
                       
                        Ex: Minha geladeira quebrou.

         CONOTATIVO: sentido figurado
                       
                        Ex: Minha namorada é uma geladeira


Figuras de Linguagens

1- ONOMATOPEIA > IMITAÇÃO DE SONS
 Ex: Plunct, plact, zumm,
        Não vai a lugar nenhum.

2-  ASSONÂNCIA > REPETIÇÃO DE VOGAIS
Ex:  A minha alma tá armada
E apontada para a cara
Do sossego (sego...)
Pois paz sem voz       
Pois paz sem voz
Não é paz é medo, (medo)

3-  ALITERAÇÃO > REPETIÇÃO DE CONSOANTES
Ex: penso que pena que seja pouco
penso em pensamento
quem pode me procurar de cá de lá

4-  SÍMILE – COMPARAÇÃO



É TÃO CERTO
QUANTO O CALOR DO FOGO
JÁ NÃO TENHO ESCOLHA
E PARTICIPO DO SEU JOGO

Não consigo dizer se é bom ou mau              
Assim como o ar me parece vital                 
Onde quer que eu vá
o que quer que eu faça
sem você não tem graça




5- POLISSÍNDETO>  MUITA CONJUNÇÃO

E há tempos nem os santos 
Têm ao certo a medida da maldade     
E há tempos são os jovens que adoecem      
E há tempos o encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos
E só o acaso estende os braços                         
quem procura abrigo e proteção




6- METONÍMIA > SUBSTITUIÇÃO




7- ASSÍNDETO > SEM CONJUNÇÃO

EU NÃO SOU SEU, EU NÃO SOU DE NINGUÉM
VOCÊ NÃO É MINHA, EU NÃO TENHO NINGUÉM
NÓS SOMOS LIVRES INDEPENDENTE F.C.

8- PLEONASMO > REPETIÇÃO DE IDEIAS
“Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã”

9- ANTÍTESE > APROXIMAR OPOSTOS
Uma noite longa
pra uma vida curta
mas já não me importa,
basta poder te ajudar


10- PARADOXO > FUNDIR OPOSTOS/ ABSURDO

SE LEMBRA QUANDO A GENTE
CHEGOU UM DIA ACREDITAR
QUE TUDO ERA PRA SEMPRE
SEM SABER QUE O PRA SEMPRE
SEMPRE ACABA

11- NEOLOGISMO > CRIAÇÃO DE PALAVRAS
O que é que eu faço
Se é você que eu venero
Ainda te amo,
meu amor, ainda te quero
E ter você, paixão pra vida inteira
Te carinhar, minha linda sereia...



12- GRADAÇÃO > SEQUÊNCIA DE IDEIAS



13- IRONIA > CRÍTICA
A solução pro nosso povo eu vou dar
Negócio bom assim ninguém nunca viu
Tá tudo pronto aqui é só vir pegar
A solução é alugar o Brasil


14- PROSOPOPEIA> PERSONIFICAÇÃO

O vento beija meus cabelos
As ondas lambem minhas pernas
O sol abraça o meu corpo
Meu coração canta feliz”

15- HIPÉRBOLE> EXAGERO

Paixão cruel, desenfreada
Te trago mil rosas roubadas...”
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas

16- EUFEMISMO > ABRANDAMENTO
Dez anos passaram
E cresceram meus irmãos
E os anjos levaram
minha mãe pelas mãos...




17- HIPÉRBATO > INVERSÃO SINTÁTICA

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
   De um povo heroico o brado retumbante”

As margens plácidas do Ipiranga ouviram
o brado retumbante de um povo heroico.


18- ANÁFORA –  é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos.

 Quando não tinha nada, eu quis
 Quando tudo era ausência, esperei
 Quando tive frio, tremi
 Quando tive coragem, liguei

19- PARANOMÁSIA > PALAVRAS PARECIDAS

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz para poder sorrir
É preciso a chuva para florir

20- ELIPSE – OMISSÃO

Se não (SOU) eu quem vai fazer você feliz ?    
Se não eu quem vai fazer você feliz ?

21- PERÍFASE > APELIDO

CIDADE MARAVILHOSA
CHEIA DE ENCANTOS MIL
CIDADE MARAVILHOSA
CORAÇÃO DO MEU BRASIL

22- Zeugma é uma figura de estilo ou figura de linguagem que consiste na omissão de um ou mais elementos de uma oração, já expressos anteriormente. O zeugma é uma forma de elipse.

Ela gosta de história; eu, de física."








quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Crase

A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a” pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às quais.

Trata-se de uma particularidade gramatical de relevante importância, dado o seu uso de modo frequente. Diante disso, compreendermos os aspectos que lhe são peculiares, bem como sua correta utilização é, sobretudo, sinal de competência linguística, em se tratando dos preceitos conferidos pelo padrão formal que norteia a linguagem escrita.

Há que se mencionar que esta competência linguística, a qual se restringe a crase, está condicionada aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e nomimal, mais precisamente ao termo regente e termo regido. Ou seja, o termo regente é o verbo ou nome que exige complemento regido pela preposição “a”, e o temo regido é aquele que completa o sentido do termo regente, admitindo a anteposição do artigo a(s). Como explicitamente nos revela os exemplos a seguir:

Refiro-me a(a) funcionária antiga, e não a(a)quela contratada recentemente.
Refiro-me à funcionária antiga, e não àquela contratada recentemente.

Notamos que o verbo referir, analisado de acordo com sua transitividade, classifica-se como transitivo indireto, pois sempre nos referimos a alguém. Constatamos que o fenômeno se aplicou mediante os casos anteriormente mencionados, ou seja, fusão da preposição a + o artigo feminino (à) e com o artigo feminino a + o pronome demonstrativo aquela (àquela).


A fim de ampliarmos nossos conhecimentos sobre as circunstâncias em que se requer ou não o uso da crase, analisaremos:


# O termo regente deve prescindir-se de complemento regido da preposição “a”, e o temo regido deve admitir o artigo feminino “a” (s):Exemplos:

As informações foram solicitadas à diretora.
(preposição + artigo)

Nestas férias, faremos uma visita à Bahia.
(preposição + artigo)

Observação importante:
Alguns recursos nos servem de subsídios para que possamos confirmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns deles:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina equivalente. Caso ocorra a combinação a+o(s), a crase está confirmada.Exemplos:

As informações foram solicitadas à diretora.
As informações foram solicitadas ao diretor.

b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão “voltar da”, há a confirmação da crase.Exemplos:

Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada)

Não me esqueço da viagem a Roma.
Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos jamais vividos.

Atenção:
Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal, a crase está confirmada.Exemplos:

Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas praias.

# A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o temo regente exigir complemento regido da preposição “a”. Exemplos:

Entregamos a encomenda àquela menina.
(preposição + pronome demonstrativo)

Iremos àquela reunião.
(preposição + pronome demonstrativo)

Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança. (àquelas que eu ouvia quando criança)
(preposição + pronome demonstrativo)

# A letra “a” que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave: Exemplos:

* locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pressas, à vontade...
* locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura de...
* Locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.

Casos passíveis de nota:
* Em virtude da heterogênea posição entre autores, o uso da crase torna-se optativo quando se referir a locuções adverbiais que representem meio ou instrumento.
Exemplos:

O marginal foi morto a bala pelos policiais. (Poderíamos dizer que ele foi morto a tiro)
Marcela redige todos os seus trabalhos a máquina. (Poderia ser a lápis)

* Constata-se o uso da crase se as locuções prepositivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas, mesmo diante de nomes masculinos.Exemplos:

Tenho compulsão por comprar sapatos à Luis XV. (à moda de Luís XV)

* Não se efetiva o uso da crase diante da locução adverbial “a distância”.

Na praia de Copacabana, observamos a queima de fogos a distância.

Entretanto, se o referido termo se constituir de forma determinada, teremos uma locução prepositiva. Mediante tal ocorrência, a crase está confirmada. Exemplo:

O pedestre foi arremessado à distância de cem metros.

- De modo a evitar o duplo sentido, faz-se necessário o emprego da crase.Exemplo:

Ensino à distância.
Ensino a distância.

# Em locuções adverbiais formadas por palavras repetidas, não há ocorrência da crase. Exemplo:

Ela ficou frente a frente com o agressor.


Casos em que não se admite o emprego da crase:
# Antes de vocábulos masculinos.Exemplos:

As produções escritas a lápis não serão corrigidas.
Esta caneta pertence a Pedro.

# Antes de verbos no infinitivo. Exemplos:

Ele estava a cantar quando seu pai apareceu repentinamente.
No momento em que preparávamos para sair, começou a chover.

# Antes de numeral.
Exemplo:

Cegou a cento e vinte o número de feridos daquele acidente.

Observação:
- Nos casos em que o numeral indicar horas, configurar-se-á como uma locução adverbial feminina, ocorrendo, portanto, a crase.
Os passageiros partirão às dezenove horas.

- Diante de numerais ordinais femininos a crase está confirmada, visto que estes não podem ser empregados sem o artigo.
As saudações foram direcionadas à primeira aluna da classe.

# Antes da palavra casa, quando essa não se apresentar determinada.Exemplo:

Chegamos todos exaustos a casa.

Entretanto, se a palavra casa vier acompanhada de um adjunto adnominal, a crase estará confirmada.Chegamos todos exaustos à casa de Marcela.

# Antes da palavra “terra”, quando essa indicar chão firme.Exemplo:

Quando os navegantes regressaram a terra, já era noite.

Contudo, se o referido termo estiver precedido por um determinante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá a crase. Paulo viajou rumo à sua terra natal.

# Quando os pronomes indefinidos “alguma, certa e qualquer” estiverem subentendidos entre a preposição “a” e o substantivo, não ocorrerá a crase.Exemplo:

Caso esteja certo, não se submeta a humilhação. (a qualquer humilhação)

# Antes de pronomes que requerem o uso do artigo.Exemplos:

Os livros foram entregues a mim.

Dei a ela a merecida recompensa.

Observação:
Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos à senhora, senhorita e madame admitirem artigo, o uso da crase está confirmado no “a” que os antecede, no caso de o termo regente exigir a preposição.

Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

 
Mandamentos de uma boa redação

     Ao redigir, é importantíssimo que o candidato não cometa nenhum destes pecados transcritos a seguir, sob pena de padecer, sem indulgências, o inferno de mais um ano de espera!

1. Esnobar. Mostrar que é “o bom”. Complicar. Escrever difícil.
 -Não se preocupe em demonstrar cultura e conhecimento excessivos. As coisas realmente boas e valiosas são simples. Os grandes sábios são simples. As “grandes notas” vêm de redações simples.
 -Não queira fazer experimentalismos linguísticos. Não tente neologismos léxicos ou sintáticos.
 -Use apenas palavras comuns. Sem cair no lugar-comum.
 -Só recorra a um termo menos conhecido se ele se ajustar melhor no texto que um termo usual.
2. O palavrão: Nunca!
3. Criticar a Universidade, as autoridades, as instituições é proibido. Esse negócio de “meter a lenha” não dá pontos.
 -Faça crítica “construtiva”: mostre os erros e aponte soluções.
4. Ser negativista. Em tudo há um lado bom. Procure descobri-lo. Aponte alternativas, saídas. Sugira métodos e maneiras de solucionar as dificuldades e as chagas sociais. A maioria dos temas de vestibulares e concursos versa sobre “problemas sociais”. Eles querem saber o nosso posicionamento, o que pensamos, o que achamos, se conhecemos. A nossa participação é efetivada, exatamente, por meio de nossas prováveis soluções. É a forma de que dispomos para participar do contexto social.
5. Evite definições. Elas são perigosas.
 -Dado um tema como “A liberdade”, a maioria tende a sair definindo:
     A liberdade é...
     A liberdade é..., monotonamente, maçantemente, insuportavelmente, de uma pobreza de espírito que revoltaria até São Francisco.
6. O ponto final (.). Não o esqueça. Denota desleixo. Depõe contra você e... é erro!
7. O pingo no i. É preciso por os pingos nos is!...
8. Cortar o t.
9. A cedilha no ç.
10.  A inicial maiúscula de período.
11. As maiúsculas nos títulos.
12. As iniciais de nomes próprios, maiúsculas.
13. Erro gráfico até no título é terrível!
14. Estrangeirismo. O emprego de vocábulo que não pertença ao nosso idioma só pode ser feito quando não haja em português, palavra de sentido correspondente. Termo técnico, por exemplo. Se usada, a palavra deve vir entre aspas (“ ”) ou grifada (em itálico). Ex. “Know-how”.
15. É a rima na prosa. Só os artistas têm direito de recorrer a ela, que pode fornecer belos efeitos.
 - Exemplo de eco (defeito):
     Margarida levou toda a vida para atravessar a avenida.
     O Maneco entrou no boteco e bebeu uns trecos.
16. A gíria: Via de regra não! A menos que se trate de diálogo e entre em transcrição da linguagem de nível coloquial-popular. Fora daí, o uso da gíria será interpretado como pobreza vocabular. É negativo.
17. Não abrevie palavras. Escreva-as todas por extenso, a menos que se trate de abreviações consagradas, como por exemplo, o “etc.”
18. Evite repetir palavras. Use sinônimos. Há repetições que enfatizam. Mas fora o caso intencional da ênfase, repetir revela pobreza vocabular ou desleixo.
19. Não escreva demais! No caso de não limitarem o número de linhas, não vá além de 25. Entenda que o ideal para uma redação são 20 linhas.
      Também não escreva “de menos”. Dado um limite mínimo (20, por exemplo), não pare nesta linha. Vá adiante uma ou duas linhas, pelo menos.
20. Não “encha lingüiça”! A falta de ideias, não fique repetindo a mesma coisas com palavras diferentes! Isso é redundância, é prolixidade, é terrível defeito! È preferível poucas linhas bem redigidas a muitas mal escritas. Faça um trabalho honesto!
21. Não cometa CACOFONIA, que é a palavra de sentido obsceno, chulo ou ridículo, formada pela junção de sílabas entre as palavras.
     Aqui ela se disputa todos os dias...
     A boca dela... Fé demais...
22.  Pensamento novo, período novo. É comum, entre os que iniciam, misturar no mesmo período ideias que não se completam. Tome por norma: ideia nova, período novo. Veja, entretanto, que isso nem sempre significa parágrafo novo!
23. Oração subordinada sem principal – não diz nada! Não pode! Se há subordinada, tem de haver principal. Ou você já viu comando sem comandante? Veja se entende alguma coisa:
     - Quando Maria chegou porque tinha visto um homem que ela não conhecia.
     - A menina que estava chorando quando a chamaram.
     - Quando chove, se estamos sem agasalho.
     - O embrulho que chutou na calçada.
Deu para entender? Por que não deu? E agora:
      - Quando Maria chegou, porque tinha visto um homem que ela não conhecia, desandou a chorar.
      - A menina, que estava chorando quando a chamaram, foi eleita rainha.
      -Quando chove, se estamos sem agasalho, resfriamo-nos.
      - O embrulho que chutou na calçada furou-lhe o pé.
Especialmente, tome cuidado com os períodos muito longos: resultam confusos e são propícios a períodos incompletos; os verbos nas formas nominais – gerúndio, particípio, infinito – equivalem a subordinadas; portanto, deve haver uma principal.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Temas para Redação

100 temas que podem cair na redação do Enem 2012


Tema redação Enem 2012: 1. Novo Código Florestal
Tema redação Enem 2012: 2.
Conferência do Rio+20
Tema redação Enem 2012: 3. Construção de usinas hidrelétricas na Amazônia
Tema redação Enem 2012: 4. Plano Nacional de Energia
Tema redação Enem 2012: 5. Sustentabilidade
Tema redação Enem 2012: 6. Lixo
Tema redação Enem 2012: 7.
Economia verde
Tema redação Enem 2012: 8. Fontes de energia
Tema redação Enem 2012: 9. Cyberbullying
Tema redação Enem 2012: 10. Violência contra professores
Tema redação Enem 2012: 11. Papel dos professores em sala de aula
Tema redação Enem 2012: 12. Comportamento do motorista brasileiro
Tema redação Enem 2012: 13. Falta de educação no trânsito
Tema redação Enem 2012: 14. Imprudências no trânsito
Tema redação Enem 2012: 15. Número de jovens envolvidos em acidentes de trânsito
Tema redação Enem 2012: 16. Causas que mobilizam os jovens no Brasil
Tema redação Enem 2012: 17. Efeitos do Bullying na vida de uma criança
Tema redação Enem 2012: 18. Lei que favorece o sujeito que dirige alcoolizado
Tema redação Enem 2012: 19. Falta de blitz para a Lei Seca
Tema redação Enem 2012: 20. Não funcionamento do projeto Ficha Limpa
Tema redação Enem 2012: 21. Benefícios da prática esportiva para o indivíduo e para a sociedade
Tema redação Enem 2012: 22. Comissão da verdade
Tema redação Enem 2012: 23. Eleições municipais 2012
Tema redação Enem 2012: 24. Educação: princípio para a igualdade social
Tema redação Enem 2012: 25. Olimpíadas Brasil 2016
Tema redação Enem 2012: 26.
Copa Brasil 2014
Tema redação Enem 2012: 27. Ascensão Feminina
Tema redação Enem 2012: 28. Olimpíadas de Londres 2012
Tema redação Enem 2012: 29. Primavera Árabe
Tema redação Enem 2012: 30. Desaparecimento das boas maneiras (educação)
Tema redação Enem 2012: 31. Terceirização da educação básica
Tema redação Enem 2012: 32. Catástrofes naturais
Tema redação Enem 2012: 33. Brasil no cenário internacional
Tema redação Enem 2012: 34. Crise econômica mundial
Tema redação Enem 2012: 35. União civil homossexual
Tema redação Enem 2012: 36. Comportamento perigoso do motorista brasileiro
Tema redação Enem 2012: 37. Falta de credibilidade do voto
Tema redação Enem 2012: 38. Importância do esporte para resgatar jovens da marginalidade
Tema redação Enem 2012: 39. Desigualdade de gênero
Tema redação Enem 2012: 40. Violência no futebol
Tema redação Enem 2012: 41. Marcha da Maconha
Tema redação Enem 2012: 42. Greves de setores essenciais para a sociedade
Tema redação Enem 2012: 43. Descriminalização das drogas
Tema redação Enem 2012: 44. Cotas universitárias
Tema redação Enem 2012: 45. Sexualidade do jovem brasileiro
Tema redação Enem 2012: 46. Delinquência juvenil
Tema redação Enem 2012: 47. Supervalorização da beleza física
Tema redação Enem 2012: 48. Concentração de renda
Tema redação Enem 2012: 49. Ascensão da classe C
Tema redação Enem 2012: 50. Movimento S.O.P.A - Lei de Combate à Pirataria Online
Tema redação Enem 2012: 51. Desgaste da imagem política
Tema redação Enem 2012: 52. Julgamento do Mensalão
Tema redação Enem 2012: 53. Movimento OWS Occupy Wall Street ('Ocupe Wall Street')
Tema redação Enem 2012: 54. Marcha contra a corrupção 2012
Tema redação Enem 2012: 55. Marcha das Vadias
Tema redação Enem 2012: 56. Manifestações: "Mamaço 2012"
Tema redação Enem 2012: 57. Postura individualista dos jovens
Tema redação Enem 2012: 58. Construção da usina de Belo Monte
Tema redação Enem 2012: 59. Acidente nuclear no Japão
Tema redação Enem 2012: 60. Brasil: busca por vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU
Tema redação Enem 2012: 61. Crise na Grécia
Tema redação Enem 2012: 62. Participação da Venezuela no Mercosul
Tema redação Enem 2012: 63. Monarquia Constitucional
Tema redação Enem 2012: 64. Processos de nacionalização de hidrocarbonetos em países latinos
Tema redação Enem 2012: 65. Evolução da sustentabilidade
Tema redação Enem 2012: 66. Contrabando de armas
Tema redação Enem 2012: 67.
Centenário de Jorge Amado
Tema redação Enem 2012: 68. Viver em harmonia
Tema redação Enem 2012: 69. Mercado paralelo de armas
Tema redação Enem 2012: 70. Consumo sustentável
Tema redação Enem 2012: 71. Direitos e deveres do cidadão
Tema redação Enem 2012: 72. Sustentabilidade e urbanização
Tema redação Enem 2012: 73. Protestos do Femen
Tema redação Enem 2012: 74. Produção de energia hidrelétrica no Brasil
Tema redação Enem 2012: 75. Guerra das Malvinas
Tema redação Enem 2012: 76. Ensino interativo online
Tema redação Enem 2012: 77. Reprovação e abandono escolar
Tema redação Enem 2012: 78. Intervenção do Estado em hábitos culturais
Tema redação Enem 2012: 79. Criminalidade e agressão dos jovens
Tema redação Enem 2012: 80. Homofobia e direitos dos homossexuais
Tema redação Enem 2012: 81. Poder transformador da internet
Tema redação Enem 2012: 82. Fatores que levam uma pessoa a ser vítima de bullying
Tema redação Enem 2012: 83. Direitos reprodutivos da mulher
Tema redação Enem 2012: 84. Interferência dos professores na educação
Tema redação Enem 2012: 85. Questões indígenas no Brasil
Tema redação Enem 2012: 86. Massacre de Realengo (RJ)
Tema redação Enem 2012: 87. Massacre na escola de Columbine (EUA)
Tema redação Enem 2012: 88. Justiça restaurativa
Tema redação Enem 2012: 89. Onda de imigração no Brasil
Tema redação Enem 2012: 90. Terremoto no Irã
Tema redação Enem 2012: 91. Novas formas de trabalho
Tema redação Enem 2012: 92. Carro: instrumento vulnerável
Tema redação Enem 2012: 93. Falta de respeito com os ciclistas
Tema redação Enem 2012: 94. Bullying Físico
Tema redação Enem 2012: 95. Falta de incentivo ao esporte
Tema redação Enem 2012: 96. Inclusão social dos deficientes
Tema redação Enem 2012: 97. Alto índice de gravidez na adolescência
Tema redação Enem 2012: 98. Bullying Verbal
Tema redação Enem 2012: 99. Policiais não preparados para combater o crime
Tema redação Enem 2012: 100. Transtornos psicológicos sofrido pelos jovens
 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Síntese da aula, dia 20/08/12


Funções da linguagem


Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.
Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais.

Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.

Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.

Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)

Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.

Por exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!

Função metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja:

“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.”

Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.

Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música.

Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0

Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Enem: o que esperar da prova de linguagens e de redação






por Fábio Calvetti

Se você está acostumado a realizar provas e vesribulares com questões sobre interpretação de texto, cheias de enunciados envolvendo contextos históricos, já sabe o que deverá encontrar na prova de “LinguagensCódigos e suas Tecnologias” do Enem. Se não está tão habituado assim, melhor se preparar, pois essa é das principais exigências do exame

Os inscritos no exame terão de responder a 45 perguntas sobre o tema, uma das quatro partes do chamado novo Enem. “Eles vão checar o seu grau de compreensão no texto e a forma como você vai devolver isso. É um jogo em que entra sua capacidade de interpretação”, afirma Regina Martins de Castro, professora de Português do colégio Bernoulli, de Belo Horizonte.


TIRAS E CHARGES
Mas não só isso. A linguagem não-verbal também estará na prova. Ou seja, também será avaliado como os alunos interpretam e contextualizam artes, desenhos e símbolos. “Deste tema podem vir charges, cartuns e tirinhas. Deve ser a arte contemplando o cotidiano”, afirma Castro.

Nos exemplos de pergunta divulgados pelo Ministério da Educação para o novo Enem, os temas nas questões de Linguagens são um tanto conhecidos, para não dizer manjados, como interpretar um texto sobre efeito estufa e perceber as diferenças de opinião na discussão religião x ciência. No entanto, vale ficar atento à parte mais teórica, como formas de narração, de discurso e figuras de linguagem.

Para Regina de Castro, a redação não deverá mudar tanto no novoEnem. “Eu acho que não tem muito como fugir do habitual. Eles vão corrigir três, quatro milhões de textos. É preciso ter uma uniformidade”, afirma. Segundo ela, a redação deverá continuar abordando temas contemporâneos, com foco no social.

“Deve-se ficar atento à questão do politicamente correto, dos direitos humanos, algo que o Enem valoriza demais”, diz. “Não precisa se preocupar em resolver o problema da fome, da violência, do aborto. O que eles querem saber é como o aluno transita nessa problemática social.”




sábado, 18 de agosto de 2012

Síntese da aula – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do dia 13/08/12

1- O simbolismo foi um movimento que se desenvolveu nas artes plásticas, teatro e literatura. Surgiu na França, no final do século XIX, em oposição ao Naturalismo e ao Realismo.

Características do Simbolismo -  Ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos; caráter individualista; estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música); produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão; utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de um fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos).

Simbolismo no Brasil - No Brasil, o simbolismo teve início no ano de 1893, com a publicação de duas obras de Cruz e Souza: Missal (prosa) e Broquéis (poesia). O movimento simbolista na literatura brasileira teve força até o movimento modernista do começo da década de 1920. 

Principais artistas simbolistas

Literatura internacional:- Charles Baudelaire – autor da obra As flores do mal (1857) que é considerada um marco no simbolismo literário, Arthur Rimbaud, Stéphane Mallarmé, Paul Verlaine.

Literatura brasileira: Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens..

Características no conteúdo: Religiosidade, misticismo, espiritualismo, esoterismo. Expressão de estados da alma profundos e complexos. Sonho; não o sonho sentimental dos Românticos, mas os sonhos mais escondidos do ser humano. Presença do inconsciente e do subconsciente.


2- Temática nacionalista: Indianismo, descrição de costumes, paisagens, fatos, sentimentos carregados de sentido nacional. 


3- Metafísica: é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. A saber, é o estudo do ser ou da realidade. A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade.
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4- Figuras de Linguagens: Metáfora: Retirar uma palavra do seu contexto convencional/ Sentido figurado/
Metonímia: Substituição da obra pelo autor, do produto pela marca
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5- PRONOME » é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, indicando a pessoa do discurso.


PESSOAS DO DISCURSO
RETOS
OBLÍQUOS
1ª pessoa singular
Eu
Me, mim, comigo.
2ª pessoa do singular
Tu
Te, ti, contigo.
3ª pessoa do singular
Ele/ela
O, a, lhe, se, si, consigo.
1ª pessoa do plural
Nós
Nos, conosco.
2ª pessoa do plural
Vós
Vos, convosco.
3ª pessoa do plural
Eles/elas
Os, as, lhes, se, si, consigo.


PRONOME
ABREVIATURA
USADO PARA
Você
V.
Tratamento familiar
Senhor (a)
Sr. Sra.
No tratamento respeitoso às pessoas que se mantém um certo distanciamento.
Vossa Senhoria
V.S.ª
Pessoas de cerimônia, principalmente em correspondências comerciais.
Vossa Excelência
V.Ex.ª
Altas autoridades: presidentes da República, senadores, deputados.
Vossa Eminência
V.Em.ª
Cardeais
Vossa Alteza
V.A.
Príncipes e duques
Vossa Santidade
V.S
O Papa
Vossa Majestade
V.M.
Reis e rainhas


PESSOA DO DISCURSO
PRONOME POSSESSIVO
1ª pessoa singular
Meu, minha, meus, minhas.
2ª pessoa singular
Teu, tua, teus, tuas.
3ª pessoa singular
Seu, sua, seus, suas.
1ª pessoa plural
Nosso, nossa, nossos, nossas.
2ª pessoa plural
Vosso, vossa, vossos, vossas.
3ª pessoa plural
Seu, sua, suas, suas.


VARIÁVEIS
INVARIÁVEIS
Este, esta, estes, estas.
Isto
Esse, essa, esses, essas.
Isso
Aquele, aquela, aqueles, aquelas.
Aquilo

Há outras palavras que podem aparecer como pronomes demonstrativos: Mesmo, mesma, mesmos, mesmas, tal, tais, próprio, próprias, próprios, próprias, o, a, os, as, semelhante, semelhantes


6- Vocativo é o termo da oração por meio do qual chamamos ou interpelamos o nosso interlocutor, real ou imaginário. O Vocativo não possui relação sintática a outra expressão da oração, ou seja, não está relacionado com o Sujeito, com o Predicado, etc. É a expressão da oração usada para invocar um ouvinte. Geralmente, direciona-se à segunda pessoa do discurso.  O Vocativo é um termo da oração que usamos com frequência no cotidiano. 


7- Conectivos/ Conjunções integrantes:  e, mas, portanto, porém, que, se, pois, porque ...


8- Gêneros Literários
• Épico: é a narrativa com temática histórica; são os feitos heroicos de um determinado povo. O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que torna a narrativa mais objetiva.
• Dramático: é o gênero ligado diretamente à representação de um acontecimento por atores.
• Lírico: gênero essencialmente poético, que expõe a subjetividade do autor e diz ao leitor do estado emocional do “eu-lírico”.


9- Gêneros textuais: São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um público específico e com características próprias. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atlas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias.

10- Linguagem verbal: tem como unidade principal a PALAVRA / ORAL OU ESCRITA
      Linguagem não-verbal:  Imagens: gráficos, símbolos, gestos, cifras, placas, cores, apitos...


11- Vocabulário:  (Não tenha vergonha de usar o dicionário)

Grilhões: 1. Corrente de metal, formada de anéis encadeados. 2. Cordão de ouro.  3. Cadeia, prisão.  4. Algema.
Colossal: Imenso, grandioso.
Atroz: Cruel, desumano, impiedoso.
Aclarar: Tornar claro; esclarecer, elucidar, explicar.   

Abraços,
Cris e Fábio