segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Síntese da aula, dia 20/08/12


Funções da linguagem


Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.
Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais.

Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.

Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.

Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)

Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.

Por exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!

Função metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja:

“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.”

Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.

Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música.

Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0

Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Enem: o que esperar da prova de linguagens e de redação






por Fábio Calvetti

Se você está acostumado a realizar provas e vesribulares com questões sobre interpretação de texto, cheias de enunciados envolvendo contextos históricos, já sabe o que deverá encontrar na prova de “LinguagensCódigos e suas Tecnologias” do Enem. Se não está tão habituado assim, melhor se preparar, pois essa é das principais exigências do exame

Os inscritos no exame terão de responder a 45 perguntas sobre o tema, uma das quatro partes do chamado novo Enem. “Eles vão checar o seu grau de compreensão no texto e a forma como você vai devolver isso. É um jogo em que entra sua capacidade de interpretação”, afirma Regina Martins de Castro, professora de Português do colégio Bernoulli, de Belo Horizonte.


TIRAS E CHARGES
Mas não só isso. A linguagem não-verbal também estará na prova. Ou seja, também será avaliado como os alunos interpretam e contextualizam artes, desenhos e símbolos. “Deste tema podem vir charges, cartuns e tirinhas. Deve ser a arte contemplando o cotidiano”, afirma Castro.

Nos exemplos de pergunta divulgados pelo Ministério da Educação para o novo Enem, os temas nas questões de Linguagens são um tanto conhecidos, para não dizer manjados, como interpretar um texto sobre efeito estufa e perceber as diferenças de opinião na discussão religião x ciência. No entanto, vale ficar atento à parte mais teórica, como formas de narração, de discurso e figuras de linguagem.

Para Regina de Castro, a redação não deverá mudar tanto no novoEnem. “Eu acho que não tem muito como fugir do habitual. Eles vão corrigir três, quatro milhões de textos. É preciso ter uma uniformidade”, afirma. Segundo ela, a redação deverá continuar abordando temas contemporâneos, com foco no social.

“Deve-se ficar atento à questão do politicamente correto, dos direitos humanos, algo que o Enem valoriza demais”, diz. “Não precisa se preocupar em resolver o problema da fome, da violência, do aborto. O que eles querem saber é como o aluno transita nessa problemática social.”




sábado, 18 de agosto de 2012

Síntese da aula – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do dia 13/08/12

1- O simbolismo foi um movimento que se desenvolveu nas artes plásticas, teatro e literatura. Surgiu na França, no final do século XIX, em oposição ao Naturalismo e ao Realismo.

Características do Simbolismo -  Ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos; caráter individualista; estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música); produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão; utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de um fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos).

Simbolismo no Brasil - No Brasil, o simbolismo teve início no ano de 1893, com a publicação de duas obras de Cruz e Souza: Missal (prosa) e Broquéis (poesia). O movimento simbolista na literatura brasileira teve força até o movimento modernista do começo da década de 1920. 

Principais artistas simbolistas

Literatura internacional:- Charles Baudelaire – autor da obra As flores do mal (1857) que é considerada um marco no simbolismo literário, Arthur Rimbaud, Stéphane Mallarmé, Paul Verlaine.

Literatura brasileira: Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens..

Características no conteúdo: Religiosidade, misticismo, espiritualismo, esoterismo. Expressão de estados da alma profundos e complexos. Sonho; não o sonho sentimental dos Românticos, mas os sonhos mais escondidos do ser humano. Presença do inconsciente e do subconsciente.


2- Temática nacionalista: Indianismo, descrição de costumes, paisagens, fatos, sentimentos carregados de sentido nacional. 


3- Metafísica: é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. A saber, é o estudo do ser ou da realidade. A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade.
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4- Figuras de Linguagens: Metáfora: Retirar uma palavra do seu contexto convencional/ Sentido figurado/
Metonímia: Substituição da obra pelo autor, do produto pela marca
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5- PRONOME » é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, indicando a pessoa do discurso.


PESSOAS DO DISCURSO
RETOS
OBLÍQUOS
1ª pessoa singular
Eu
Me, mim, comigo.
2ª pessoa do singular
Tu
Te, ti, contigo.
3ª pessoa do singular
Ele/ela
O, a, lhe, se, si, consigo.
1ª pessoa do plural
Nós
Nos, conosco.
2ª pessoa do plural
Vós
Vos, convosco.
3ª pessoa do plural
Eles/elas
Os, as, lhes, se, si, consigo.


PRONOME
ABREVIATURA
USADO PARA
Você
V.
Tratamento familiar
Senhor (a)
Sr. Sra.
No tratamento respeitoso às pessoas que se mantém um certo distanciamento.
Vossa Senhoria
V.S.ª
Pessoas de cerimônia, principalmente em correspondências comerciais.
Vossa Excelência
V.Ex.ª
Altas autoridades: presidentes da República, senadores, deputados.
Vossa Eminência
V.Em.ª
Cardeais
Vossa Alteza
V.A.
Príncipes e duques
Vossa Santidade
V.S
O Papa
Vossa Majestade
V.M.
Reis e rainhas


PESSOA DO DISCURSO
PRONOME POSSESSIVO
1ª pessoa singular
Meu, minha, meus, minhas.
2ª pessoa singular
Teu, tua, teus, tuas.
3ª pessoa singular
Seu, sua, seus, suas.
1ª pessoa plural
Nosso, nossa, nossos, nossas.
2ª pessoa plural
Vosso, vossa, vossos, vossas.
3ª pessoa plural
Seu, sua, suas, suas.


VARIÁVEIS
INVARIÁVEIS
Este, esta, estes, estas.
Isto
Esse, essa, esses, essas.
Isso
Aquele, aquela, aqueles, aquelas.
Aquilo

Há outras palavras que podem aparecer como pronomes demonstrativos: Mesmo, mesma, mesmos, mesmas, tal, tais, próprio, próprias, próprios, próprias, o, a, os, as, semelhante, semelhantes


6- Vocativo é o termo da oração por meio do qual chamamos ou interpelamos o nosso interlocutor, real ou imaginário. O Vocativo não possui relação sintática a outra expressão da oração, ou seja, não está relacionado com o Sujeito, com o Predicado, etc. É a expressão da oração usada para invocar um ouvinte. Geralmente, direciona-se à segunda pessoa do discurso.  O Vocativo é um termo da oração que usamos com frequência no cotidiano. 


7- Conectivos/ Conjunções integrantes:  e, mas, portanto, porém, que, se, pois, porque ...


8- Gêneros Literários
• Épico: é a narrativa com temática histórica; são os feitos heroicos de um determinado povo. O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que torna a narrativa mais objetiva.
• Dramático: é o gênero ligado diretamente à representação de um acontecimento por atores.
• Lírico: gênero essencialmente poético, que expõe a subjetividade do autor e diz ao leitor do estado emocional do “eu-lírico”.


9- Gêneros textuais: São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um público específico e com características próprias. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atlas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias.

10- Linguagem verbal: tem como unidade principal a PALAVRA / ORAL OU ESCRITA
      Linguagem não-verbal:  Imagens: gráficos, símbolos, gestos, cifras, placas, cores, apitos...


11- Vocabulário:  (Não tenha vergonha de usar o dicionário)

Grilhões: 1. Corrente de metal, formada de anéis encadeados. 2. Cordão de ouro.  3. Cadeia, prisão.  4. Algema.
Colossal: Imenso, grandioso.
Atroz: Cruel, desumano, impiedoso.
Aclarar: Tornar claro; esclarecer, elucidar, explicar.   

Abraços,
Cris e Fábio
                                                                                                                                                  

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


   CONJUNÇÕES:

        As conjunções são palavras invariáveis que conectam orações, estabelecendo entre elas uma relação de subordinação (dependência) ou de simples coordenação
       

Conjunções Coordenativas:  São conjunções que coordenam orações, sem que entre elas se estabeleça uma relação de dependência sintática: 

 -Aditivas (relação de soma, adição): e, nem, não só... mas também.
       O menino pulava e gritava. 

 -Adversativas (exprimem uma relação de contraste, de oposição): mas, porém, todavia, contudo, no entanto, não obstante.
      Adoro quibe, mas sei que me faz mal. 

-Alternativas (exprimem relação de alternância, de exclusão): ora, quer, seja, nem

       O bebê ora está chorando, ora está dormindo. 

-Conclusivas (exprimem relação de conclusão): logo, pois, portanto, por isso, assim.
       O candidato fez uma bela campanha, portanto deverá se eleger. 

-Explicativas (exprimem uma relação de explicação): pois, que, porque, porquanto.
        Os convidados deverão ter paciência, pois o jantar será servido depois das nove horas.

Conjunções Subordinativas: Ao ligarem duas orações, estabelecem uma relação de dependência sintática entre elas, de tal maneira que uma das orações determina ou completa o sentido da outra. 

-Concessivas – exprimem concessão: embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, etc.

Ex:  Quando fui dormir ainda estava claro, ainda que passasse das sete da noite. 

-Condicionais – exprimem condição ou hipótese: se, desde que, contanto que, caso, se.
Ex: Avise-me caso eles já saibam da nova lei.

-Conformativas – exprimem conformidade: conforme, segundo, como, consoante.;
Ex: Conforme ia passando o tempo, meu corpo cansava cada vez mais.

-Comparativas estabelecem comparação: como, mais/menos/maior/menor/melhor/pior...do que, etc.;

 Ex: Estou mais feliz hoje do que ontem.

-Consecutivas – exprimem consequência: de forma que, de sorte que, que, etc.
 Ex: A chuva foi tanta, que os jogadores adiaram a partida.
          
 -Finais – exprimem finalidade: a fim de que, que, porque, para que, etc.;
Exemplo: Vamos embora a fim de que possamos assistir ao filme.
 -Proporcionais - estabelecem proporção: à medida que, à proporção que, ao passo que, etc.;
Exemplo: À medida que estudo todos os dias, minha memória se torna melhor.

-Temporais – indicam tempo: quando, depois que, desde que, logo que, assim que, etc..

Exemplo: Desde que você foi embora, meu coração gerou expectativa para que voltasse



domingo, 12 de agosto de 2012

Redação do ENEM



Redação do Enem 2012: O Exame Nacional do Ensino Médio, desde sua criação em 1998, vem adotando uma temática específica para a redação. Uma atenção especial deve ser dada à redação, uma vez que esta tem grande valor na nota final da prova.
Normalmente é exigido do candidato a elaboração de um texto dissertativo-argumentativo, no qual deve ser exposta uma solução para o eventual problema apresentado. É importante organizar bem o texto, apresentando um título, introdução, desenvolvimento e conclusão. Apresentar argumentos e defender de forma consistente a proposta apresentada é um ponto positivo a favor do candidato.

tema da redação do Enem 2012 será apresentado junto de uma coletânea de textos, normalmente no enunciado da prova. É importante que o candidato utilize as ideias presente nos textos e faça observações sobre os fatos e/ou estatísticas, aliando a dados e fatos que tenha conhecimento. Por este motivo muito se fala que é essencial o hábito da leitura quando estiver se preparando para o Enem.



Da mesma forma como ocorreu nas edições passadas do Enem, o tema da redação do Enem 2012 deverá abordar uma reflexão e análise crítica frente a situações sociais e humanísticas. Procure enriquecer sua redação com argumentos críticos que demostrem sua preocupação com os valores humanos na sociedade.

A redação do Enem 2012, assim como a maioria dos exames de redação de processos seletivos, exige respeito à norma culta da língua portuguesa. Para se alcançar uma boa nota, sugere-se que o candidato busque a construção da redação fundamentando-se na aplicação dos conceitos das várias áreas do conhecimento, processamento de dados apresentados (seja em tabelas ou gráficos) e principalmente construção de argumentos consistentes. Outro aspecto fundamental é a argumentação como proposta de intervenção solidária na realidade, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural.

E não se esqueça: a redação no Enem deve possuir um número mínimo de 7 linhas e máximo de 30 linhas, além de serem escritas com caneta esferográfica preta feita de material transparente. A prova possui um espaço reservado ao rascunho. Faça uso desse espaço para construção de um bom texto.

26 DICAS PARA ESCREVER UM BOM TEXTO

1. Vc. Deve evitar abrev., etc.
2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
3. “não esqueça das maiúsculas”, como já dizia dona loreta, professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
4. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
5. Uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
6. Estrangeirismo estão OUT; palavras de origem portuguesa estão IN.
7. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
8. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa m?r?d?.
9. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
10. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
11. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: “Quem cita os outros não tem ideias
próprias”.
12. Frases incompletas podem causar...
13. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma ideia.
14. Seja mais ou menos específico.
15. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
16. A voz passiva deve ser evitada.
17. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe usar o sinal de interrogação
18. Conforme recomenda a A. G. O. P., nunca use siglas desconhecidas.
19. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
20. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”
21. Analogias na escrita são úteis quanto chifres numa galinha.
22. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
23. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão de ideia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
24. Coidado com há hortografia, para não estrupar a língüa portugêza.
25. ESCREVER SEMPRE COM LETRAS MAÍSCULAS DEIXA SEU TEXTO COM UMA APARÊNCIA TERRÍVEL.
26. Seja incisivo e coerente, ou não

Simplesmente LER ...





Ler muito.
Ler “quase” tudo
Ler com os olhos, os ouvidos, com o tato, pelos poros e demais sentidos. 
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras.
Ler para obter informações, inquietações, dor e prazer.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar. 
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.
Ler, simplesmente ler.

Edith Chacon Theodoro




Leia.... Leia... Leia !!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Síntese da aula - Dia: 06/08/12


Síntese da aula do dia 06/08/2012

Ø      Rubem Valentim (1922-1991) nasceu em Salvador, Estado da Bahia.. Vinculou-se ao movimento de renovação das artes e das letras na Bahia, entre 1946 e 1947. Depois, cursou jornalismo na Universidade da Bahia, formando-se em 1953, quando passou a escrever artigos sobre arte.
       Em 1972, fez um mural de mármore, considerado sua primeira obra pública, para o edifício-sede da Novacap em Brasília. Em São Paulo realizou escultura de concreto, instalada na Praça da Sé:


Cultura afro-brasileira

Rubem Valentim é considerado um dos maiores artistas representantes da cultura afro-brasileira. 
Movido por questões ideológicas, buscou na cultura popular afro-brasileira as características que norteariam seu trabalho até o final da vida, em suas pinturas, esculturas e objetos.

As formas geométricas sintetizam elementos presentes nos cultos afro-brasileiros, por exemplo, os oxês de Xangô (o machado duplo de Xangô).
Reelaborando o pensamento construtivista, Valentim passou a empregar signos inspirando-se nas ferramentas e nos instrumentos simbólicos do candomblé, sintetizando-os nas formas geométricas. 
Com isso, ele criou uma espécie de escrita para esses elementos, uma nova signografia, o que faz com que suas obras possam ser lidas por quem possua as referências da religiosidade afro-brasileira, identificando tais objetos, o que não exclui outras possibilidades de leitura, devido às cores e formas utilizadas.

Texto de Valéria Peixoto de Alencar
Ø      Linguagem Formal e informal

Língua Padrão: A gramática é um conjunto de regras que estabelecem um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas pelo falante.

Os conceitos linguagem formal e linguagem informal estão, sobretudo associados ao contexto social em que a fala é produzida. 

Informal: Num contexto em que o falante está rodeado pela família ou pelos amigos, normalmente emprega uma linguagem informal, podendo usar expressões normalmente não usadas em discursos públicos (palavrões ou palavras com um sentido figurado que apenas os elementos do grupo conhecem). Um exemplo de uma palavra que tipicamente só é usada na linguagem informal, em português europeu, é o adjetivo “chato”.

Formal: A linguagem formal, pelo contrário, é aquela que os falantes usam quando não existe essa familiaridade, quando se dirigem aos superiores hierárquicos ou quando têm de falar para um público mais alargado ou desconhecido. É a linguagem que normalmente podemos observar nos discursos públicos, nas reuniões de trabalho, nas salas de aula, etc.


Ø     Pronome de tratamento

Os pronomes de tratamento são formas usadas no trato com as pessoas. Na maioria das vezes são usados para designar a 2ª pessoa do discurso, ou seja, a pessoa com quem se fala. Quando é necessário referir-se à 3ª pessoa, usa-se a forma 'Sua' ao invés de 'Vossa'.

Quais são os pronomes de tratamento?

Você, senhor, senhora (os mais usados)
Alteza (príncipes, duques, arquiduques), 
Eminência (cardeais), 
Excelência(autoridades), 
Magnificência (reitores),
Majestade (reis,imperadores), 
Reverendíssima (sacerdotes), 
Santidade (Papa),
Senhoria (pessoas de respeito, autoridades ),
etc. 

Ø      Verbos no imperativo
O imperativo é o modo verbal que expressa uma ordem, um pedido, uma recomendação, conselho ou uma suplicação, mas não deixa de ser uma ordem.

Ø      Elementos da narrativa

PENTE
PERSONAGEM/ENREDO/ NARRADOR/ TEMPO/ ESPAÇO

NARRATIVA LINEAR; Segue a ordem cronológica dos fatos
NARRATIVA ALINEAR: Contém fashbacks, cortes, interrupções.

Ø      Chorinho









Ø      Orações subordinadas condicionais

. Condicionais: são aquelas que se caracterizam por transmitir ideias de condição à oração principal.
Exemplos:
Se o filme for ruim, sairei do cinema.
Caso tivesse realizado as obras necessárias, não teria perdido a eleição.
São conjunções condicionais: se, salvo se, senão, caso, desde que, exceto se, contanto que, a menos que, sem que, uma vez que, sempre que.

Abraços,
Cris e Fábio